domingo, 1 de setembro de 2013

12 HOMENS E UMA SENTENÇA



Olá!



Este excelente filme de 1957 é sempre atual. 
O que faz dele um clássico, que é usado nas faculdades de Administração, Direito e Psicologia.
Gosto muito, e uso em aulas de Teologia.

Dúvida razoável.  (In dubio pro reo, que é uma expressão latina que significa literalmente na dúvida, a favor do réu, no Direito brasileiro.)

Gosto desta colocação. 
Não apenas numa aplicação jurídica,mas, diária.
Se você não tem certeza de algo, em relação a alguém, melhor ficar calado.
Principalmente porque são muitas as referências bíblicas que ensinam a não apontar o dedo, a não julgar e condenar, a não se envolver em mentiras e mexericos. Atitudes nada cristãs.

Um homem. Jurado 8, Davis (Henry Fonda), se importa com um garoto portoriquenho, que é tido como a escória da sociedade. Não diz que ele é inocente, apenas dá-lhe o benefício da dúvida, e, com bom senso, inteligência e, demonstrando caráter, faz um trabalho maravilhoso de convencimento, obrigando os demais a se envolver, a pensar, a enxergar um pouco fora de si mesmos, e, quem sabe, para outras convocações agirem com mais interesse e humanidade. 
A vida deve ser valorizada.
No decorrer do filme também se expõem, demonstrando um pouco de quem são, seus problemas, seus medos, suas dores e angústias. 
Muitas vezes precisamos nos confrontarmos, para agir com mais justiça em relação aos demais. Sejam quem forem. Estejam onde estiverem. Caso contrário, não é justiça.
Não convence por argumentação, mas, por fatos. Por fazer o trabalho de outro, que deixou a desejar no mesmo.

São tantos os aspectos a serem abordados neste filme, que se passa praticamente todo numa sala muito pequena e quente. 
Pessoas que se importam apenas consigo mesmas.
O problema não é de uma época específica, ele mora dentro do Homem.
Em todas as épocas sempre há de tudo.
Inclusive homens que por se oporem, por não se deixarem conduzir pelo conforto do mais fácil, do mais popular ou mais rentável, fazem a diferença.

Observe os personagens, veja o há neles que precisa ser evitado e/ou mudado em você. 
Permita-se mudar. 
Melhor, busque mudar, dentro de um processo paulatino e constante.

Abraçoo,
                         Lúcia Barros.











 
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